Puta filme bom da porra












Puta filme bom da porra.

Puta coque maravilhoso que fizeram no Mickey Rourke.

ai ai...

Como?

Como a gente consegue suportar viver com tanta beleza ao nosso redor?
Como não explodir?

Não, não sei se é um truque banal

Se um invisível cordão

Sustenta a vida real

Cordas de uma orquestra

Sombras de um artista

Palcos de um planeta

E as dançarinas no grande final

Chove tanta flor

Que sem refletir, um ardoroso
espectador

Vira colibri

Qual, não sei se é nova ilusão

Se após o salto mortal

Existe outra encarnação

Membros de um elenco

Malas de um destino

Partes de uma orquestra

Duas meninas num imenso vagão

Negro refletor, flores de organdi

E o grito do homem voador

Ao cair em si

Não sei se é vida real

Um invisível cordão

Após o salto mortal

Mããããe



É engraçado - cultuo o silêncio que a as férias dos cohabitantes daqui me proporcionam, mas também é tão bom ver todo esse caos voltar ao normal.

Como no Brasil todo, aqui no Marselha, as coisas só voltam ao usual depois do carnaval.

O pós festa de Momo é uma alegria geral pra mim. Não só pelo retorno das três refeições com componentes nutritivos e não geneticamente modificados e pelo retorno do organização da casa, mas principalmente porque eu sou uma cagona de marca maior.

Os dois últimos filmes de terror que eu assisti (para irritação do Fellipe) foram Fred Krueger e O Exorcista, isso quando eles estreiaram. O último é o responsável por uma gama considerável das coisas que a minha imaginção inventa só pra não ter que desligar de noite, quando o sono manda a gente dormir.

Meu quarto tem vista para o cotovelo do corredor dos quartos - ou seja - a gente nunca vê o que vem de lá até o objeto não identificado até então (a não ser que seja a minha irmã ou a minha mãe que, dotadas de cordas vocais poderosas, fazem o trabalho de tranquilizar-me direitinho) esteja beeem pertinho. Sabe aquele cena do exorcista em que a guria, possuída, desce a escada de uma maneira que só o produtor pode explicar? pois então, eu já refilmei vááárias vezes no meu corredor.

Sempre a mesma coisa - barulho - susto do cacete - um ventinho qquer que mexe alguma coisa e já basta para montar o set.

E é claro que eu não durmo mais.

Não me contem histórias assutadoras, que eu acredito mais que criança desobediente...

Mas a boa notícia é que o carnaval está aí e a minha mãe está voltando pra casa. Então, dona exorcista, pode ir comprando a passagem de férias... há!

Não, obrigada.

- Ah, adorei, é lindo o filme!
- É, é meio longo, mas é legal...
- Olhe, vi muita gente chorando no cinema...
- Pare! O filme tem uma criança VELHA!

Sim, o último comentário é meu e se refere à película "O curioso caso de Benjamim Button". Como se não bastasse a criança velha, vejo agora uma teoria sobre a semelhança entre este e "Forrest Gump".
A idéia é realmente coerente: os produtores são os mesmos. Vale a pena conferir o vídeo comparativo.
A conclusão é simples: entre Tom Hanks por sete reais e Brad Pitt velho por 15, vou de "As Bruxas de Eastwick", de grátis, na Warner.

Alô?


eu nunca quis um Iphone.

Iphone é pra wannabes.

Desde que a bateria do meu motorola passou a funcionar um dia e meio, eu tava pesquisando celular.

Daí que uma moça muito simpática da Claro (não deve ser da mesma seção de gente mal educada que te liga quando o pagamento atrasou) me ligou pra contar que eu tinha uma quantidade astronômica de bônus pra trocar de aparelho.

Finalmente uma medida a favor do consumidor conseguiu botar essas operadoras malditas a correr atrás dos seus clientes.

Graças à portabilidade, Juliana agora tem um BlackBerry bold 9000.

O moço da BlackBerry me contou que ele é muito superior aos outros BlackBerries (essa regra gramatical vale pra nomes próprios?), que o seu processador superultramega power bazuca nos dá a possibilidade de acesso instantâneo aos emails e eles chegam na hora no seu aparelho. Fora isso, meu amigo Estéfano (esse é o nome do moço da BlackBerry - deve ser tipo o Pimentel da Nextel) disse que ele tem GPS, internet ilimitada por apenas R$75 (olha o golpe), tem também uma porrada de função. Em suma, o BlackBerry Bold é um celular de adulto.

Não tem joguinho legal, e não é fácil de mexer.


Mas a Juliana é cool, a Juliana é substancial demais pra ter um Iphone, que custava mais barato que o BlackBerry Bold.


Então a Juliana, para a inveja de muitos, trocou seu motorolinha por um BlackBerry Bold pelo preço módico que os seus créditos lhe proporcionaram. E, por um dia, ela brincou, mexeu em tudo. Aí acabou a bateria do BlackBerry Bold dela. Ela, com o maior prazer retirou seu carregador novo, escolheu o tipo de tomada (sim. o BlackBerry Bold vem com uma série de tipos de tomada ao dispor de seu dono).

Dadas as oito horas de carga, a Juliana ligou seu novo bichinho. E agora, ele parece estar com soluço: rigorosamente de um em um minuto, ele apita.


Mas, pelo menos, ela e o John Mayer têm um BlackBerry Bold...

[na minha a tua ferida]


(Paulo Leminski) com o perdão da adaptação


essa a vida que eu quero, querida (o)




encostar na minha a tua ferida