U HOMI É LOCO!

Em sua primeira entrevista coletiva depois da reeleição, o governador Roberto Requião falou pouco sobre o seu novo governo. Em vez de planos para o futuro, o que se viu foi festival de agressões à jornalistas e veículos de comunicação do estado e nacionais.

Roberto Requião:“Tivemos na Gazeta do Povo uma espécie de diário oficial da oposição. Eu não fui à uma entrevista na Gazeta do Povo e a Gazeta publicou as perguntas. Sórdidas”.“Foi a utilização sem escrúpulos da Gazeta do Povo e na RPC na campanha que em determinado momento nos derrubou uma liderança de mais de 20 pontos”.“Mas faria também uma observação sobre a Folha de São Paulo que repoduziu, na sua coluna, jornalista, a existência de um apartamento meu em Paris sem sequer ter me consultado”.“E eu queria cumprimentar a CBN pela boca de urna que fez ao meu adversário desde as 8 horas da manhã”. “O Congresso tem mais credibilidade que a TV Iguaçu”.“Eu acho que nem você trabalhou no domingo. Você não tem cara de quem trabalha no domingo”.

Jornalista: “Como o senhor avalia a ...”

Roberto Requião:“Eu acho que nós tínhamos estabelecido que tínhamos uma pergunta por órgão de comunicação.”

Jornalista: “Foi autorizada pela sua assessoria”.

Roberto Requião:“Então está desautorizada por mim”. “E não precisa puxar saco do patrão aqui”.

No mesmo momento da entrevista do governador, um grupo de integrantes do PMDB fez um protesto em frente à sede do jornal Gazeta do Povo no centro de Curitiba. Com carros de som e bandeiras da campanha de Requião, eles fecharam a rua em frente à Praça Carlos Gomes. Entre os manifestantes estava Maurício Requião, irmão do governador reeleito e ex-secretário de Educação do estado.