Ahh..

E a velha questão vota a rondar a minha cabeça.
Odeio essas conversas com o meu irmão.
Aquele ser descrente e anti-romântico sempre chega a tempo de desconstruir o que eu me dei a o trabalho de colocar tijolo em cima de tijolo desde o último ataque do inimigo.

Eu, bela e formosa, achando que não estava valorizando as coisas que me foram mostradas quando ele mostra que se por um lado não acabou (ufa! só ele pra me dizer isso), também não era todo esse ciclo.

Tudo bem. Ponto pra mim. Achei uma rachadura nessa escultura grega perfeita que são as considerações dele sobre o assunto.

-Bah! Não tem essa de um pro outro. Você vai conhecendo as pessoas. Se se gostarem se juntam, se derem certo, casam. Mas não tem essa história de alma gêmea...

-Eu por exemplo, adoro ela, mas não deixo de curtir a vida por causa disso. Mas no dia em que eu casar e tiver filhos, aí é diferente. São responsabilidades diferentes.

- Mas isso isso por causa dos filhos?

- Por causa do todo. Casamento é diferente....

Obrigada!
Obrigada por ser tão intransigente, por ser tão egoísta. Obrigada por me mostrar o mundo.
Mas sobretudo por ser hipócrita.

É essa hipocrisia que mantém a minha crença no meu príncipe viva....

E falando no príncipe.
Ahh.. sonhei com você hoje. Que, no meio daquela baderna, uma confusão tremenda, você vinha. Não dizia nada e me beijava.
Só que tem um particular: O beijo não tinha gosto...

Oooooh conto de fadas sem sabooor!

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