Time after time
Um ponto. Dois espaços. As madrugadas vão, marcam sua essência e se desmancham.
A água vai, tudo passa; e, afinal, pra que eu escrevo?
Essa integridade da qual sempre falo, ideia de que não funciona desse jeito, sujeito e predicado sinônimos de aflição.
A felicidade é uma vadia, ela bate às portas e entra nas que se abrem.
... Nem sempre é a hora, se espera ou sequer se busca
Há tanto que sigo cumprindo a minha sina; é como um grande escritório burocrático: carimba, passa, protocola, esteira; analisa, reprova - arquiva (morto).
Essas lentes antigas não servem mais, elas me prejudicam a visão.
E o cego, aquele mesmo que não quer ver? Deve ser tão feliz...
A minha parte eu fiz; a tal da metade - sem rancor.
No fim das contas, a vadia sou eu. Posso entrar?
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