Em qualquer rua, de qualquer cidade

As pessoas têm os jeitos mais engraçados e esdrúxulos de se defenderem do mundo, dos sentimentos e, principalmente, de serem amadas. No meu caso, assumidamente, sofrível de grave patologia, quase uma psicopata, eu construo labirintos.

São labirintos como aquele que submeteram a princesa grega, onde se encontrava o minotauro, a última de suas preocupações, porque ela tinha um plano: o barbante.

Bem, eu não tenho um plano tão brilhante quanto o barbante pra voltar. Eu me preocupo demais com o musgo que atrapalha a parede e me distrai do mais importante. E é sempre assim, viu?! Eu não vejo a bigger scene. Eu sou mais dos close ups, pena que não são eles os decisivos e que deferem sucesso ... Inacreditavelmente DE NADA.

Eu não volto atrás, não peço desculpa. Eu voltei atrás por você, mas esse silêncio não deixa dúvidas, por mais que eu me dê esse benefício.

Enfim, o que eu queria dizer é que, se a minha cabeça me deixasse pensar é que eu quero pesar feito cruz nas tuas costas e te retalhar em postas

... Esqueça ela lateja e não deixa

Afinal, se o teu coração não sabe responder... Bem, não é justo que peças a ninguém mais essa resposta.

Quantos homens me amaram, bem mais e melhor que você? Pois você abriu mão de mim na primeira oportunidade, não é mesmo?

Quando precisar de mim, você sabe que a casa é sua, venha sim...

E assim eu te imploro que não me jogue nos braços de outros, não me dê a satisfação vazia, doente, de te ver e sorrir, sabendo que vai doer por todo esse tempo, pelo tempo todo, pela vida inteira!


Ainda te quero, parece bolero

2 comentários:

Unknown disse...

Ai, que dor!!!

Iris disse...

Muito bom este texto. E cheio de mensagens nas entrelinhas...